Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1177059

ABSTRACT

AIMS: Orofacial clefts (OFC) are a heterogeneous group of birth defects arising in about 1.7/1000 newborns. They can occur with other congenital anomalies, including heart defects. We aim to describe a population with orofacial clefts and associated cardiac anomalies. METHODS: Retrospective study of patients attended in the Cleft Lip and Palate Multidisciplinary Group outpatient clinic at Hospital Universitario São João, Porto-Portugal. Medical records from January 1992 through December 2018 were reviewed. Patients were divided into four groups according to the Spina classification: cleft lip (CL), cleft lip and palate (CLP), isolated cleft palate (CP) and atypical cleft (AC). Further categorization included gender, affected relatives, associated congenital anomalies and syndromes. RESULTS: From the 588 patients included, 77 (13%) presented cardiac anomalies. Of those with orofacial cleft and cardiac anomalies, 53% were males and 17% had known affected relatives. CP was the most common cleft among patients with cardiac anomaly (~56%). Additional congenital anomalies were found in 89.7% of patients, namely facial defects, central nervous system, renal and skeletal malformations. A recognizable syndrome was identified in 61.5%, being Pierre-Robin the most common (n=22), followed by 22q11.2 microdeletion (n=9). Bothadditional congenital anomalies and recognizable syndromes were significantlymore prevalent in patients with heart disease (p<0.05). The main groups of cardiac anomalies were left-to-right shunt (n=47) and right ventricular outflow tractobstruction (n=14). From these, 26 had a ventricular septal defect, 15 atrial septal defect and seven patients had tetralogy of Fallot. Five patients had dysrhythmias. CONCLUSIONS: Due to the high prevalence of cardiac anomalies in the cleft population, a routine cardiac evaluation should be performed in all these patients.


INTRODUÇÃO: As fendas lábio-palatinas são um grupo heterogêneo de defeitos congênitos que ocorrem em cerca de 1,7 / 1000 recém-nascidos. Eles podem ocorrer com outras anomalias congênitas, incluindo defeitos cardíacos. O nosso objetivo é descrever uma população com fendas lábio-palatinas e anomalias cardíacas associadas. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de doentes seguidos pelo Grupo Multidisciplinar de Fendas Lábio-Palatinas no Hospital Universitário São João, Porto-Portugal. Foram analisados os prontuários médicos de janeiro de 1992 a dezembro de 2018. Os doentes foram divididos em quatro grupos, de acordo com a classificação de Spina: fenda labial (CL), fenda labial e palatina (CLP), fenda palatina isolada (PC) e fenda atípica (CA). Outras categorizações incluíram sexo, parentes afetados, anomalias e síndromes congênitas associadas. RESULTADOS: Dos 588 pacientes incluídos, 77 (13%) apresentaram anomalias cardíacas. Daqueles com fenda e anomalias cardíacas, 53% eram do sexo masculino e 17% tinham parentes afetados. A PC foi a fenda mais comum entre os doentes com anomalia cardíaca (aproximadamente 56%). Anomalias congénitas adicionais, como defeitos faciais, malformações do sistema nervoso central, renais e esqueléticas foram encontradas em 89,7%. Síndromes foram identificadas em 61,5%, sendo Pierre-Robin a mais comum (n = 22), seguida pela microdeleção 22q11.2 (n = 9). Anomalias congénitas adicionais e a presença de uma síndrome genética foram significativamente mais prevalentes em doentes com doença cardíaca associada (p <0,05). Os principais grupos de anomalias cardíacas foram shunt da esquerda para a direita (n = 47) e obstrução da via de saída do ventrículo direito (n = 14). Destes, 26 apresentaram comunicação interventricular, 15 comunicação interauricular e sete pacientes apresentaram tetralogia de Fallot. Cinco pacientes apresentaram disritmias. CONCLUSÕES: Devido à elevada prevalência de anomalias cardíacas na população de doentes com Fenda Lábio-Palatina, aconselhamos uma avaliação cardíaca de rotina em todos.


Subject(s)
Humans , Cleft Lip , Congenital Abnormalities , Cleft Palate , Heart Defects, Congenital
2.
São Paulo med. j ; 129(4): 267-270, 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-601180

ABSTRACT

CONTEXT: Sydenham's chorea affects almost 30 percent of patients with acute rheumatic fever. It is more frequent in females and is rare in the first decade of life, and genetic vulnerability underlies it. Because of easy access to antibiotics, it is now rare in so-called developed countries. CASE REPORT: A 6-year-old boy with a family history of Huntington's disease, who was the only child of an unscreened and asymptomatic mother, was brought for a consultation because of migratory arthralgia, depressed mood, and rapid, abrupt and unintentional movements of his right arm and leg, that had evolved over a three-week period. On physical examination, he presented a grade III/VI systolic heart murmur and right-side choreic movements, giving rise to a deficit of active mobilization. Laboratory tests revealed elevated erythrocyte sedimentation rate (63 mm/h), C-reactive protein (25 mg/l) and antistreptolysin O titer (1,824 U/ml). Cardiovascular evaluation showed mild aortic insufficiency, moderate mitral insufficiency and a prolonged PR interval. A clinical diagnosis of Sydenham's chorea/acute rheumatic fever was made, and therapy consisting of penicillin, haloperidol, captopril and furosemide was instituted, with excellent results. CONCLUSION: In developed countries, Sydenham's chorea seems forgotten and, because of this, little is known about its clinical course and controversy surrounds the therapeutic options available. This occurrence of rheumatic chorea in a family with Huntington's disease highlights the importance of the differential diagnosis for the different forms of chorea.


CONTEXTO: A coreia de Sydenham surge em cerca de 30 por cento dos casos de febre reumática aguda. É mais frequente no sexo feminino, é rara na primeira década de vida e tem por base uma vulnerabilidade genética. Devido ao fácil acesso aos antibióticos, é uma doença rara atualmente nos países ditos desenvolvidos. RELATO DO CASO: Criança de seis anos, sexo masculino, com história familiar de coreia de Huntington, único filho de mãe assintomática e não rastreada, foi trazido à consulta por artralgias migratórias, humor deprimido e movimentos rápidos, abruptos e não intencionais dos membros superior e inferior direitos, com três semanas de evolução. Ao exame físico, apresentava um sopro cardíaco sistólico grau III/VI, e foram presenciados movimentos coreicos à direita, condicionando um défice de mobilização activa. Os exames laboratoriais mostraram aumento da velocidade de sedimentação (63 mm/h), proteína C-reativa (25 mg/L) e título de antiestreptolisina O (1.824 U/mL). O exame cardiovascular revelou insuficiência aórtica ligeira e insuficiência mitral moderada e aumento do intervalo PR. Foi feito o diagnóstico de coreia de Sydenham/febre reumática aguda, tendo sido instituída terapêutica com penicilina, haloperidol, captopril e furosemida, com excelente resultado. CONCLUSÃO: Nos países desenvolvidos, a coreia de Sydenham parece esquecida e, por isso, pouco se sabe quanto ao seu curso clínico e as opções terapêuticas disponíveis são controversas. A ocorrência de um caso de coreia reumática numa família com doença de Huntington realça a importância do diagnóstico diferencial das diferentes formas de coreia.


Subject(s)
Child , Humans , Male , Chorea/diagnosis , Huntington Disease/diagnosis , Diagnosis, Differential , Family Health
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL